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Corpo de jovem morta em PE chega ao RS: 'a gente precisa ver ela pela última vez', diz mãe

Eduarda Ribeiro Petry foi encontrada morta na terça-feira (17) em Caruaru. Mulher morava em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Polícia Civil...

Corpo de jovem morta em PE chega ao RS: 'a gente precisa ver ela pela última vez', diz mãe
Corpo de jovem morta em PE chega ao RS: 'a gente precisa ver ela pela última vez', diz mãe (Foto: Reprodução)

Eduarda Ribeiro Petry foi encontrada morta na terça-feira (17) em Caruaru. Mulher morava em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Polícia Civil confirma o registro do homicídio. Eduarda Ribeiro Petry, de 19 anos, foi morta em Caruaru, PE Arquivo pessoal O corpo de Eduarda Ribeiro Petry, de 19 anos, chegou em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na noite de sexta-feira (20), após sair de Caruaru, em Pernambuco. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Eduarda foi encontrada morta na terça-feira (17) na cidade pernambucana. A mãe, Leticia Ribeiro, conta que a filha estava morando no estado nordestino desde o início de junho. A Polícia Civil de Pernambuco confirmou o registro do homicídio consumado e afirmou que as investigações estão em andamento. "A gente não conseguiu ainda parar para pensar, porque a única preocupação na hora foi 'a gente precisa ver ela pela última vez'", relata Leticia. A Polícia Civil afirma que a jovem foi encontrada sem vida, com perfurações de arma de fogo, dentro de uma residência na travessa Saldanha da Gama, no bairro Nossa Senhora das Dores. Letícia conta que o translado do corpo foi pago pela prefeitura de Caruaru. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do município ressalta que disponibilizou à família o Auxílio Funeral (confira a nota abaixo). Eduarda Ribeiro Petry, de 19 anos, foi morta em Caruaru, PE Arquivo pessoal Moradora de Gravataí, Eduarda chegou a Caruaru após o convite de um conhecido para viajar de caminhão até o Rio de Janeiro para fazer algumas entregas. Foi então que o conhecido começou a receber mais encomendas e percorreu outros estados junto da jovem. Segundo o relato da mãe, eles teriam tido uma discussão no caminho e Eduarda teria decidido ficar em Caruaru. "Ela tinha problemas psicológicos, foi varias vezes internada no (Hospital Psiquiátrico) São Pedro, em clínicas. Ela foi internada duas vezes no Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) em Caruaru", diz a mãe. Leticia conta que a jovem estaria vivendo em abrigos e albergues em Pernambuco. Ainda de acordo com o relato da mãe, em um desses locais ela teria conhecido um homem, com quem foi morar em uma casa alugada recentemente e que estaria infeliz, pedindo para voltar para casa. No entanto, a família não teria como pagar uma passagem no momento. "Umas duas semanas atrás ela disse 'esse inferno não acaba', meu aniversario está chegando e eu quero ir embora", conta Leticia. A mãe afirma que o homem estaria batendo na jovem. "Ela já tinha me mandado as fotos de que ela estava com os machucados", diz. O delegado da Polícia Civil responsável pelo caso afirmou que nenhuma linha de investigação foi excluída. "Por circunstâncias que apuramos no local, não registramos o fato como feminicídio. A vítima tinha envolvimento com o tráfico. Então nada ainda foi excluído", conclui o delegado. Leticia explica que não conseguiu contato com a polícia de Pernambuco para conseguir informações sobre a morte da filha. Na semana da morte, uma vizinha acionou Leticia informando que Eduarda havia pedido ajuda, afirmando que estava sendo agredida pelo companheiro. Após o relato, a jovem foi levada à delegacia, onde teria registrado a ocorrência e solicitado uma medida protetiva, conta a mãe. A filha teria sido encontrada morta dois dias depois pela mesma vizinha. Nota da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), lamenta profundamente a partida precoce da jovem de apenas 19 anos e se solidariza com seus familiares neste momento de dor. Cumprindo o que estabelece a Lei Nº 5.776, de 08 de dezembro de 2016, a SDSDH disponibilizou imediatamente à família o Auxílio Funeral, um benefício eventual destinado a apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social que não têm condições de arcar com os custos de um funeral. Para mais informações sobre esses serviços, os interessados podem entrar em contato pelos números: (81) 9 8384-2410 e (81) 9 8384-3756. VÍDEOS: Tudo sobre o RS